No ano de 1971, foi criado no município de Paranaíba o Grupo Escolar Major Francisco Faustino Dias, pelo Decreto Lei nº 252 de 15 de outubro 1971, na administração do prefeito Antônio Corrêa da Costa, em homenagem ao grande major paranaibense.
Filho de Faustino Alves Dias e Helena Inácia de Barros, vindos de Cajuru-SP, Francisco Faustino Dias nasceu na Fazenda Morangas, no município de Paranaíba, em 23 de fevereiro de 1878. Em escola rural aprendeu a ler e viveu com seus pais na fazenda até o casamento.
Casou-se pela primeira vez com Belarmina Garcia, tendo a doença levado sua esposa ainda jovem. A doença também levou muito cedo os três filhos desse enlace. Viúvo, seu espírito audaz, levou-o a comprar mercadorias em Uberaba-MG, e a revendê-las em todo o vasto sertão sul mato-grossense, atividade que lhe valeu inúmeros conhecimentos e grandes amizades.
Na mesma região das Morangas, conheceu uma jovem mineira da família Paula, com quem veio a se casar, em 1910. Deste matrimônio com Maria Vitória Dias, nasceram seis filhos: Elesbão, Deolino, Diomárcio, Francisco, Walter e Jordita, tendo início a família Faustino Dias. Passaram a viver às margens do Rio Santana, na Fazenda Bebedouro, adquirida orgulhosamente, sempre dizia, com suas próprias posses.
Suas firmes opiniões levaram o major, título da Guarda Nacional, a participar da vida política da então Santana do Paranaíba. Em 1926, convidado, assiste à posse do presidente Washington Luiz, no Rio de Janeiro. Em 1931, foi nomeado intendente municipal, em conturbado período da vida nacional. Na Revolução Constitucional de 1932, ficou ao lado de Getúlio Vargas; porém na ditadura do Estado Novo (1939/1945) levantou corajosamente a bandeira da oposição, defendendo a democracia e a liberdade de opiniões, a justiça e o respeito ás leis.
Suas firmes opiniões levaram o major, título da Guarda Nacional, a participar da vida política da então Santana do Paranaíba. Em 1926, convidado, assiste à posse do presidente Washington Luiz, no Rio de Janeiro. Em 1931, foi nomeado intendente municipal, em conturbado período da vida nacional. Na Revolução Constitucional de 1932, ficou ao lado de Getúlio Vargas; porém na ditadura do Estado Novo (1939/1945) levantou corajosamente a bandeira da oposição, defendendo a democracia e a liberdade de opiniões, a justiça e o respeito ás leis.
Seus descendentes continuaram sua luta, ocupando diversos cargos eletivos (deputado, vice-prefeito, vereador, entre outros). Em sua residência à Praça da República, em Paranaíba, veio a falecer por morte natural em 14 de fevereiro de 1965, aos 87 anos.
Na administração do prefeito Augusto Corrêa da Costa foi edificada uma escola na Vila Santo Antônio, que leva o seu ilustre nome. A principal avenida de lazer da cidade também leva seu nome. A rodovia asfaltada para Inocência homenageia seu filho Diomárcio, e a estrada que demanda ao Distrito de Tamandaré leva o nome de sua esposa Maria Vitória Dias, em testemunho do grande amor que o popular “Major Chiquim” sempre devotou à terra natal, a sua Paranaíba.
A Escola Major foi reconhecida de 1ª a 4ª séries com a Deliberação CEE nº 1.198 de 7 de novembro de 1985. Em 1987 foi o reconhecimento físico do grupo Escolar de 5ª à 8ª séries pela Deliberação CEE nº 1.765 de 4 de dezembro de 1987. Em 1991 saiu à autorização do Pré-Escolar conforme Deliberação CEE nº 2.779 de 4 de abril de 1991.
Com a criação do Pré-Escolar e o ensino de 5ª a 8ª séries, o Grupo Escolar passou a chamar-se “EM PE. PG. Major Francisco Faustino Dias”. De acordo com o Decreto nº 1.773 de 9 de outubro de 1998, a denominação da Escola “EM. PE. PG. Major Francisco Faustino Dias” passou a denominar-se “Escola Municipal Major Francisco Faustino Dias”. A partir de 19 de março de 1999, através da Deliberação CEE nº 50.360, fica reconhecido o Ensino Fundamental nesta Unidade Escolar.
Fonte: Arquivo da Escola Municipal Major Francisco Faustino Dias.
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